A campanha Pedigree Caramelo foi um dos grandes cases da publicidade brasileira em 2025. Criação da AlmapBBDO, a campanha conquistou o Titanium Lions no Festival de Cannes e foi eleita Campanha do Ano no Prêmio Melhores do PROPMARK.
Campanha estudantil publicada na Croácia, criada por estudantes da escola de publicidade Inkubator Idjea. O conceito criativo brinca com o despertar e traz o título “Ainda com sono?.
Campanha criada pela Wieden+Kennedy São Paulo e produzida pela Dirty Work. A animação usa a técnica de stop-motion, com referências da estética do cinema dos anos 80. O gênero terror é a grande inspiração da campanha.
Campanha criada pela agência Addict / Israel para a Pazkar, empresa especializada em produtos para impermeabilização de casas e telhados. As peças foram veiculadas durante o período das chuvas no país. O conceito visual traduz a ideia de que “”Se você não quer acabar tomando banho na sala, é melhor usar a Pazkar antes que seja tarde demais.”
Campanha criada pela Filadélfia / Belo Horizonte para conscientizar sobre o poder destruidor do fogo. O conceito visual trabalha com o que se perde nas chamas.
A conclusão de Jacques Aumont, no final do livro As teorias dos cineastas, é uma dúvida:
“Resta-me fazer uma confissão: não tenho, afinal, muita certeza de que o cinema seja uma arte. Ele se preocupou demais em provar que ia se tornar uma arte, e talvez tenha sido arte em certas ocasiões.”
Quando penso em filmes como Não amarás (Krótki film o milosci, Polônia, 1988), de Krzysztof Kieslowski, fico com a certeza que o cinema é uma arte. Não Amarás exemplifica o que considero essencial para definir arte no cinema. Através da linguagem do cinema, o artista, no caso o diretor do filme, expressa o que tem de mais íntimo, poético e bonito. Ao mesmo tempo, a expressão do cineasta passa por uma leitura também íntima, poética e bonita do espectador. Cinema e espectador se misturam em um jogo de narrativas, emoções, compartilhamento. Conversam através de uma linguagem própria. Após uma sessão de Não Amarás tenho sempre a certeza que participei de experiência poética e artística.
É claro que o cinema, como qualquer outro produto cultural, sofre com a banalização da arte. Nas palavras de Aumont, “A arte se tornou uma coisa comum, porque todos são artistas, pelo menos potencialmente, e que qualquer prática reivindica para si (por uma preocupação afinal econômica) um pertencer à arte.”
Nem todo filme é cinema, como nem todo livro é literatura. Tenho especial predileção por filmes de ação, mas não posso considerar Duro de matar (Die hard, EUA, 1988) como arte. E olha que estou falando de um dos meus filmes preferidos do gênero, sabendo ainda que Duro de matar é considerado pela crítica como filme que mudou os rumos do cinema de ação.